Como se proteger de deepfake?

Os deepfakes estão se tornando uma das ameaças digitais mais sofisticadas da atualidade. Com o avanço da inteligência artificial, criminosos conseguem manipular áudio e vídeo para criar fraudes altamente convincentes. No ambiente corporativo, isso pode resultar em golpes milionários e vazamentos de informações sensíveis.

O que são deepfakes?

Deepfake é uma técnica que utiliza redes neurais e aprendizado de máquina para modificar vídeos e áudios de forma extremamente realista. Com isso, é possível simular pessoas dizendo ou fazendo coisas que nunca aconteceram. Inicialmente utilizados para entretenimento e efeitos especiais, os deepfakes rapidamente se tornaram uma ferramenta poderosa para a cibercriminalidade.

Como deepfakes são usados em golpes corporativos?

Criminosos usam deepfakes de diversas formas para enganar empresas, como:

  1. Fraudes financeiras: Golpistas criam vídeos falsos de CEOs ou diretores solicitando transferências bancárias urgentes, levando funcionários a enviar grandes quantias de dinheiro para contas criminosas.
  2. Engenharia social avançada: Manipulação de vídeos ou áudios para convencer colaboradores a compartilhar dados sensíveis, senhas ou credenciais de acesso.
  3. Danos à reputação: Criação de conteúdo falso para difamar executivos ou empresas, impactando sua credibilidade e valor de mercado.
  4. Ataques a videoconferências: Golpistas podem se passar por um executivo real durante chamadas de vídeo, enganando fornecedores, clientes ou parceiros de negócios.

Como evitar golpes com deepfakes?

A prevenção contra golpes envolvendo deepfakes exige um conjunto de medidas tecnológicas e de conscientização. Aqui estão algumas estratégias essenciais:

  • Autenticação multifator (MFA): Sempre verificar a identidade de quem está solicitando transações financeiras ou informações sigilosas.
  • Treinamento de equipe: Funcionários devem ser treinados para reconhecer sinais de deepfake e golpes de engenharia social.
  • Monitoramento de ameaças: Utilizar soluções de segurança para identificar anomalias e possíveis ataques envolvendo deepfakes.
  • Verificação manual de solicitações incomuns: Sempre confirmar diretamente por telefone ou presencialmente solicitações atípicas, especialmente quando envolvem grandes quantias financeiras.

Conclusão

Os deepfakes representam um desafio crescente para a segurança corporativa, tornando golpes cada vez mais convincentes. Empresas que investem em segurança digital, conscientização de equipe e processos de verificação rigorosos estão mais bem preparadas para enfrentar essa ameaça.

A era dos deepfakes já chegou. Sua empresa está pronta para se proteger?

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